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Archive for maio \24\-02:00 2009

Foto: Percy Thompson

Foto: Percy Thompson

Clique aqui para ver algumas das imagens do disco voador que sobrevoou a cidade do Rio de Janeiro neste sábado, 23 de Maio de 2009.

Leia mais a respeito clicando aqui.

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Lagoa Rodrigo de FreitasA estilista Lenny Niemeyer mora em frente à Lagoa Rodrigo de Freitas. No passado, não se livrava do cheiro de peixe morto nem de janelas fechadas. Hoje, atravessa a Avenida Epitácio Pessoa vestida com uma roupa de borracha e, sem medo da poluição, ziguezagueia na água, em cima de um esqui, como mostra reportagem publicada no jornal O Globo deste domingo .

Ela é parte de uma tribo de esquiadores, wakeboarders e remadores que intui, pelo cheiro e pela transparência da água, o que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) confirma com análises: a Lagoa jamais esteve em condições tão boas. Desde 2006, o índice de coliformes fecais que mede a balneabilidade caiu 92% (de 16 mil para 1.300 por litro). Atualmente, está a apenas 300 coliformes do padrão próprio para o banho. E, em muitas análises, o número encontrado é equivalente ao de praias limpas do Rio. Outro sinal claro é o fim das grandes mortandades de peixes, que não ocorrem desde o verão de 2002.

Por trás da boa-nova, está uma série de intervenções realizadas na última década, como a construção da galeria de cintura, a drenagem constante e a reforma das elevatórias de esgoto que circundam o espelho d’água. As medidas provocaram uma drástica redução de carga orgânica despejada.

A gerente de Qualidade Ambiental do Inea, Fátima Soares, elogia o projeto de ligar a Lagoa ao mar por dutos, via canal do Jardim de Alah, pode equilibrar definitivamente os indicadores do cartão-postal. O projeto, parceria público-privada com o empresário Eike Batista, foi noticiado pelo GLOBO domingo passado.

Por trás da água menos turva, há ações de estado e município. A Fundação Rio-Águas tem feito dragagens sistemáticas e operado as comportas da rede de canais da Lagoa. A Cedae também tem feito investimentos na região – o mais importante foi a reforma das oito elevatórias de esgoto do entorno.

Confira fotos das águas limpas da Lagoa clicando aqui.

 

Fonte:

Jornal O Globo: http://oglobo.globo.com/rio/rioelegal/mat/2009/05/23/analises-revelam-que-poluicao-na-lagoa-rodrigo-de-freitas-caiu-agua-esta-perto-de-ser-propria-para-banho-756002734.asp

 

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disco voador na Polônia

disco voador na Polônia

Se na noite do próximo sábado, dia 23, você estiver no Rio de Janeiro e vir um objeto não identificado sobrevoando a cidade, não tenha dúvidas: trata-se de um disco voador. A bordo, não virão alienígenas, mas a estreia no Brasil do artista contemporâneo americano Peter Coffin, especializado em intervenções urbanas. A obra ‘Sem título (U.F.O.)’ vai sobrevoar as praias da Barra, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo, e a Lagoa Rodrigo de Freitas, entre 19h30 e 21h25.

Mesmo sem a garantia de contato direto com extraterrestres, os cariocas poderão participar de uma experiência colaborativa com a obra de arte voadora. No sábado 23, o público é convidado a sacar máquinas fotográficas, câmeras de vídeo ou celulares para registrar a exibição. Os melhores registros serão selecionados por um júri especial, do qual Coffin fará parte, para serem exibidos em julho, numa exposição multimídia. Em seguida, as imagens integrarão um catálogo que será distribuído ainda este ano no Brasil, Estados Unidos, França e Polônia. A proposta de Peter Coffin é tornar os cariocas coautores do seu trabalho, estendendo o processo de produção da obra de arte.

O disco tem estrutura de alumínio e sete metros de diâmetro. Nele serão instalados 15 mil ‘leds’ que, durante o voo, projetarão desenhos e símbolos criados por Coffin. Depois de pronta, a obra terá 800 quilos. Ela será transportada, a uma velocidade máxima de 190 km/h, por um helicóptero, ao qual ficará presa por um cabo de aço com 50 metros de comprimento.

‘Sem título (U.F.O.)’ começou a ser montado nesta segunda, dia 18, no aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Coffin, que é representado pela Galeria Andrew Kreps, em Nova York, pela Emmanuel Perrotin, em Miami, e pela Herald Street, em Londres, quer mostrar sua obra mais detalhadamente em dois pontos da cidade: a Praia de Copacabana e a Lagoa Rodrigo de Freitas, que serão sobrevoadas durante 20 e 15 minutos, respectivamente.


Projeto

O projeto foi apresentado pela primeira vez em julho de 2008 na cidade de Gdansk, na Polônia. O artista foi convidado pela Open Art Projects a criar um trabalho para ser exibido num festival de artes na cidade, e causou espanto a cerca de 200 mil pessoas que assistiram ao sobrevoo. Para a apresentação em céu carioca, o OVNI ganhou mais iluminação. A organização espera que o disco seja visto por até um milhão de pessoas.

“O público não estará aglomerado, como no réveillon, mas espalhado por toda a orla, isso sem contar com quem vai assistir dos edifícios. Sei que o povo daqui curte muito essa proposta de participação”, afirma Magda Materna, presidente da Open Arts Projects, a fundação polonesa que está coordenando o projeto.

Após a exibição em Gdansk, Coffin decidiu trazer o trabalho para o Brasil, que já visitou e onde – ele acredita – a população é mística e interessada em histórias relacionadas a OVNIs. A ideia inicial era trabalhar em Brasília, por causa da proximidade com o município de Alto Paraíso – que esotéricos acreditam ser frequentado por extraterrestres. Mas, como o disco não pode voar sobre cidades, o projeto foi transferido para a orla do Rio.

Leia mais sobre o projeto no site Disco Voador.


Arte do futuro

Desde criança, Peter Coffin, considerado pelo Institute of Contemporary Arts (ICA), de Londres, um dos seis que mais colaboram para definir a prática artística do futuro, tem uma relação com objetos voadores não identificados: imaginava como eles seriam e se questionava o que poderia aprender com outras formas da inteligência.

Além de apostar no lado místico dos brasileiros e topar trazer a obra para o país, Magda Materna considera importante apresentar o projeto ao ar livre para uma sociedade com altos índices de exclusão cultural.


Confira o trajeto da obra Sem título (U.F.O.) pelo céu do Rio no dia 23:

Ida: Aeroporto de Jacarepaguá – Barra – São Conrado – Leblon – Ipanema – Forte da Copacabana – Leme – MAM.

Volta: MAM – Leme – Forte de Copacabana – Leme (sobrevoo de 20 minutos entre os fortes do Leme e de Copacabana) – Ipanema – Lagoa (sobrevoo de 15 minutos) – Leblon – São Conrado – Barra – Aeroporto de Jacarepaguá.


Fonte:

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/05/89522-disco+voador+vai+aparecer+no+ceu+do+rio+de+janeiro.html

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